Tendência do mercado imobiliário é de desaceleração.
21/05/2013 - Mercado imobiliário
Já não é mais novidade que o mercado imobiliário brasileiro está, na maior parte dos casos, praticando preços de venda absurdamente acima do esperado, afugentando parcela de seus compradores.
Ao que parece, a ilusão de segurança oferecida pelo imóvel como forma de investimento já não é mais tão significativa como num passado bastante recente. Mas será que o setor imobiliário era mesmo tão seguro quanto parecia?
Os anúncios sempre venderam a imagem de apartamentos e salas comerciais como negócios extremamente lucrativos e com pouca margem para perdas. O investidor amador, encantado com tamanha rentabilidade, aporta seu capital em um destes produtos, mas logo nota que o dinheiro não vem tão fácil assim.
A verdade é que os reais investidores do ramo, incorporadoras e construtoras, contam com financiamentos de longo prazo e equipes de vendas prontas para atender aos clientes praticamente 24 horas por dia, e ainda assim pode ter dificuldades em muitas negociações por conta dos custos elevados envolvidos nas transações.
Qualquer modalidade de investimento, especialistas dedicam-se exclusivamente a seus negócios, e ainda assim são poucos os que conseguem obter grandes rendimentos. Por isso, o investidor despreparado deverá sempre ter cautela e saber que sua chance de insucesso é alta, pois o risco, independentemente do mercado, sempre existirá.
De todo modo, após anos de alta nos preços, parece que agora a tendência é de desaceleração.
Conforme dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP), de 2011 para 2012 o volume de vendas de imóveis usados caiu em 18%, e o Sindicato da Habitação (Secovi-SP), em pesquisa recente, registrou queda de 8,6% no volume de vendas de imóveis novos na comparação de fevereiro 2013 com o mesmo mês no ano anterior.
Corretoras e construtoras também captaram esta queda, e, apesar de manterem os preços anunciados em ascensão, já começam a oferecer descontos na venda de casas e apartamentos, e têm se mostrado cada vez mais abertas a negociações.
As liquidações chegam a abater 25% do valor total do imóvel na cidade de São Paulo. Apartamentos há poucos meses lançados por R$350.000,00 hoje estão sendo oferecidos por R$275.000,00.
Seja como for, qualquer investidor amador, mesmo com a desaceleração, deverá, antes de aportar seu capital em um produto imobiliário, avaliar diferentes formas de investimento para certificar-se que obterá o retorno desejado.
Fonte: carodinheiro.blogfolha.uol.com.br
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